
Rosas no meio do laranjal

JOAQUIM: Por aqui passo. Também costumo estar Debaixo da Ponte ou parar na Ponte a Pé. Volto sempre à Ponte, que é onde eu estou bem, e raramente lá passo a pé. Entretanto muita água vai passando, debaixo da Ponte da Pedra.
INÊS: Os meus posts serão arbitrários, preconceituosos, incoerentes e peremptórios. Quando forem (ou seja: quando eu achar que são). Quando não forem queiram desconsiderar esta advertência.
Sou viciada em trocadilhos e a culpa, tal como no infame caso das orelhas desniveladas, é do meu pai.
Uma pessoa - não é - chega à sala ou assim, pergunta: “Já começou o Dallas?” e respondem-lhe: “Não, ainda estão a tirá-las.”. Ora, isto desde tenra idade é coisa para afectar a evolução da morfologia neurológica de um indivíduo, para além de já existir certamente uma predisposição genética.
Assim, ao fim de uns largos anos, as palavras tornam-se motivo de grande desconfiança. Quando o Herman disse “a língua portuguesa é muito traiçoeira”, nós lá em casa já o sabíamos há muito tempo. Então, sub-repticiamente, o hábito entranha-se e caímos também no vício dos trocadilhos. Damos por nós a atazanar os irmãos mais novos: