quarta-feira, março 29, 2017

quarta-feira, agosto 31, 2016

Uma longa carreira...

...contributiva, para a Caixa Geral de Aposentações e para a Segurança Social.

Foram 44 anos 3 meses e 1 dia. Pois acontece que esse último diazito é hoje!

sexta-feira, julho 01, 2016

De onze em onze (outra vez)

Aos 11, morava por cima da estação dos CTT, andava no colégio, não ía para a praia nas férias por causa da poupança para construir a casa (naquele tempo os empréstimos obtinham-se na família porque uma hipoteca da casa era a vergonha social)
Aos 22, já estava casado, uma filha pequena (outra viria encantar-me um ano depois), vivia em Campolide, quase a acabar o curso, part-time nos CTT (não era a colar selos)
Aos 33, outra vez casado, T1 na Graça, mais um bébé, um rapaz, a ver os eléctricos a passar, trabalhava na ferrugem (também faziam comboios em inox)
Aos 44, definitivamente ajuntado, outro menino, bem comportado, apartamento desafogado no Infantado, andava pelas feiras (nada que se compare com ciganos)
Aos 55, ajuntamento continuado, prometendo eternizar-se, “chalet” na Ponte, mais uma menina rabina, metido em engenharias (aspirando a empresário)
Aos 66, casamento confirmado, piscina no quintal, “duplex” no Algarve, cinco netos de três filhos, um joelho novo, a passear de mercedes (com a reforma à vista)

sexta-feira, novembro 27, 2015

segunda-feira, novembro 02, 2015

quinta-feira, maio 07, 2015

quarta-feira, novembro 26, 2014

DEAD COMBO "Povo Que Cais Descalço"


"Um país abandonado, deixado à mercê de um destino que não se vislumbra no horizonte. Um povo descalço, que cai a cada passo que dá, empurrado por uma gigantesca mão feita de aço. Paisagens inóspitas arrancadas, à força, do coração de que é feito esta gente. Um coração que bate, forte, indestrutível. O povo que cai, mas que se ergue sempre após cada queda e continua a caminhar. O povo que é o país, o povo que somos nós. Todos." Dead Combo

quinta-feira, novembro 20, 2014

Família Cruz
































Da esquerda para a direita: tio António, tia Conceição, tia Rosa, Avô (Manuel Gomes Ventosa), Avó (Ana Eugénia Carrinho da Cruz), com a Madalena à sua frente, marido da tia Encarnação, tia Encarnação, com a Lucília ao colo, o Pai (Joaquim Gomes da Cruz) atrás, tio Manuel e o irmão da Avó, chamado Teodoro.

terça-feira, novembro 18, 2014

quarta-feira, novembro 12, 2014

terça-feira, novembro 11, 2014

Grande Entrevista















De Santiago:
Caro Quim:
Lindo, lindo o, nosso mister, muito jovem e certamente deixou de ser, a partir de agora, um ginasta que já é da nossa idade. Bem de perfil e a três-quartos e bom trabalho da maquilhadora. Mas como falta som, que disse ele? Falou em nós, a brigada do reumático, os nossos feitos no tapete, na bola maldita, no step, no espelho, no espaldar, no bolar, na rede, no "colchão"? Vão transformar-se os Leões em S.A. que será posta na Bolsa e vendidos 51 % à Isabel dos Santos', vamos ter contrato de 5 anos com cláusula de rescisão de milhões? Quem vai ser o PDG da nova sociedade desportiva, e o Presidente do Conselho Fiscal? Quantos lugares vão ter "os de Anadia" nos cargos importantes?
Tantas perguntas que precisam de resposta imediata, senão não durmo hoje.
Um abraço
Do teu tio e putativo zelador do ambiente moral no balneário, lugar principescamente remunerado, claro.
Respondi Eu:
Nada, nem falou de nós (enquanto estive a ver). Na quinta esclarecemos. Mas fiquei espantado com a complexidade do assunto. Temos um grande gestor técnico!

sexta-feira, novembro 07, 2014

Estrelinha

Olha que não perdeste pela demora!

terça-feira, junho 24, 2014

quinta-feira, janeiro 09, 2014

23 de Julho de 1966

















E perguntam vocês onde é que eu estava em 23 de Julho de 1966?... Pois estava de férias na Figueira da Foz e como sempre depois de almoço fui para o "picadeiro" ver as vistas. Estive a ver o jogo num café numa transversal em frente aos bilhares. Ao intervalo já tinha a certeza que iríamos ganhar. E o que é que isso importa agora?


segunda-feira, dezembro 16, 2013

quinta-feira, dezembro 12, 2013

segunda-feira, novembro 25, 2013

25 de Novembro de 1975

Eu estive lá (e tinha 25 anos!)




terça-feira, novembro 12, 2013

sexta-feira, novembro 01, 2013

O "guiãozito" da Reforma do Estado

Eu bem disse que isso não ia dar em nada! (de: Quase Perfeito - Donna Maria)

quinta-feira, outubro 31, 2013

sexta-feira, outubro 25, 2013

Parabéns miúda

Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinicius de Moraes

terça-feira, outubro 22, 2013

quarta-feira, setembro 25, 2013

Frases com história

Tristeza é um buraco na areia

A Vida desenha-se sem borracha

quinta-feira, setembro 19, 2013

segunda-feira, setembro 09, 2013

sexta-feira, julho 12, 2013

segunda-feira, julho 08, 2013

domingo, junho 30, 2013

sexta-feira, junho 28, 2013

terça-feira, junho 11, 2013

quarta-feira, junho 05, 2013

Istambul já está a arder?


























A jovem de vermelho é um símbolo. "Quanto mais nos atiram spray, maiores ficamos".

quinta-feira, abril 18, 2013

Que trabalheira...

Entrevista ao meu Pai
Pergunta:
Há alguém da família que tenha estado na guerra colonial? Em que sítio?
Resposta:
Na nossa família apenas o teu tio avô António (o tio Nito), irmão da avó Teresa, esteve no serviço militar em Moçambique, entre meados de 1960 e 1962, mas isso foi antes de haver guerra nesta antiga colónia. Quando ele lá estava iniciou-se a guerra em Angola. Ele esteve colocado no norte de Moçambique, em Nampula, Mocimboa da Praia e Mueda, pertencia a um destacamento de engenharia e andou a construir pontes nessas zonas, que foram logo destruídas quando se iniciou a guerra.
Quando eu fui para a tropa, em outubro de 1974, portanto depois do 25 de abril, já não se previa ser mobilizado para África, porque estavam em curso negociações para a descolonização e independência das colónias, que então eram chamadas de provincias ultramarinas, terminando a presença de militares portugueses nesses países.
Pergunta:
Ele escrevia muitas vezes? Preocupavam-se quando o correio não chegava?
Resposta:
Recebíamos muitas cartas e era em família que elas eram lidas. Contavam como era viver lá tão longe em sítios tão diferentes. De vez em quando havia atrasos no correio e ficávamos um pouco preocupados, principalmente os pais dele.
Pergunta:
Quem eram as “madrinhas de guerra”?
Resposta:
As madrinhas de guerra eram umas senhoras voluntárias que se correspondiam com os militares para os manter animados e trocarem cartas onde podiam exprimir as suas preocupações e assim evitarem as depressões provocadas por viverem em situações de grande risco para a própria vida e terem que participar em combates, com muitas vítimas mortais e feridos das duas partes.
Pergunta:
Os jornais e a rádio davam muitas notícias da guerra? Já havia televisão?
Resposta:
Geralmente não havia notícias da guerra. Normalmente era uma pequena frase com as baixas (mortes) nos combates, e dizia-se que sempre em número muito inferior à realidade.
A televisão surgiu em 1957 e em meados dos anos 60 era normal haver programas pelo Natal, gravados nessas colónias, destinados às mensagens dos militares para as suas famílias, que eram sempre momentos muito tristes e de grande ansiedade.
Pergunta:
Lembram-se de algum episódio relacionado com a chegada ou a partida de militares para a guerra?
Resposta:
Quando o tio regressou de Moçambique em 1962, eu tinha 12 anos, viémos esperá-lo ao cais de Alcântara, porque ele vinha num navio. Foi a primeira vez que eu vim a Lisboa. Veio o carro do meu pai com os outros familiares e eu vim numa camioneta de caixa aberta para levar uns caixotes de madeira que ele trouxe com a sua bagagem e várias coisas que lá tinha comprado, incluindo artesanato. Algumas dessas peças ainda estão lá em nossa casa. A curiosidade é que chegámos a Lisboa ao fim do dia e dormimos essa noite dentro dos carros num jardim perto do cais, onde hoje são as Docas, regressando todos no dia seguinte.

quarta-feira, março 27, 2013

segunda-feira, fevereiro 25, 2013

quinta-feira, fevereiro 14, 2013

quarta-feira, fevereiro 13, 2013

Frases que não esquecem

Raul Brandão
O SILÊNCIO E O LUME
Dezembro de 1924
... 
Este tipo esgalgado e seco, já ruço, que dorme nas eiras ou sonha acordado pelos caminhos, sou eu. Sou eu que gesticulo e falo alto sozinho, envolto na nuvem que me envolve e impregna. Que força me guia e impele até à morte?
...

segunda-feira, janeiro 14, 2013

quarta-feira, dezembro 12, 2012

quarta-feira, dezembro 05, 2012

Ana Moura - Até Ao Verão

Morreu o encenador Joaquim Benite

Quando lhe perguntaram se achava que ficaria na história, respondeu assim: “Os encenadores nunca ficam na história. Só os escritores, como o Shakespeare. Sabe, acho que vale a pena viver para nos divertirmos. Lutar por coisas, para cumprir missões, não. O teatro é um sinal de civilização que está na origem da sociedade. Até nos animais. Quando chego a casa, o meu cão faz uma dança que parece egípcia, pá. São rituais de representação. Mas o teatro não tem missão nenhuma. É uma coisa que as pessoas fazem porque gostam e as outras vêem porque lhes dá prazer”.

Vidro de Munique


segunda-feira, dezembro 03, 2012

sexta-feira, novembro 30, 2012

Santiago dixit

5 - Respondeu o Patrício
Tio António (antes Tonito, Toni, Tó, Toino,)
Felizmente que uma publicação na 1º página de uma Revista especializada de um distinto Sobrinho-Gestor permitiu esclarecer/clarificar uma situação, pelos vistos, complexa e que terá (?) vindo a complexar o tio António ao longo dos últimos anos.
Que fique bem claro. Para mim o tio Nito nada tem a ver com o Nico o tal … das cantorias, das telenovelas, das piadas, etc, etc.
Afinal de contas, a situação resume-se à simples (e inocente) troca de um c por um t …
A confusão por mim involuntariamente criada possibilitou-nos regressar às origens do tio Nito (oh, que saudades…não?) e recuar no tempo … sessenta e tal anos.
O ROC também Leão Amestrado


4 - Santiago dixit:

Gestor preocupado
Caro sobrinho:
Estava eu preparado para elaborar um ditirambo comemorativo da tua ascensão ao estrelato de capa de revista, elogiando o facto "em si", mas especialmente vincando o ar preocupadamente responsável do gestor em causa, facto que não sendo de estranhar nos tempos que correm teria sempre de ser atribuído à congeminação de uma estratégia enxertada numa conjuntura muito táctica e desfavorável cuja origem não poderá deixar de ser atribuída ao Sócrates que Deus tenha em paz e descanso.
Pena foi que tenhas atalhado tão rápidamente, pois poderias suscitar muitos mais comentários o que te permitiria recolher vasta matéria para o livro que ainda não escreveste.
Fiquei muito grato pela teu pronto terçar de armas com vista a sanear a grave incorrecção de Chefe-SROC ao insinuar que, na intimidade familiar eu seria tratado por "nico", o que seria execrável. Aproveito a oportunidade para dar uma lição ao tal Chefe, a quem envio o presente texto também.
Ao tempo, teria eu uns poucos aninhos, gerou-se um contencioso insanável entre mim - António - e um miúdo vizinho da minha idade de nome tambèm António, com o qual eu me confundiria no acto de chamamento familiar campesino Antóóóóóniiiioooo.... Foi por isso que decidi resolver o problema em termos de diferenciação de marca. Eu teria que passar a ser chamado de outra coisa. Os grandes, perante a minha insistência passaram a chamar-me então de "Tonito" por ablação do prefixo "An" e adição de um "t" providencial, face à inaceitabilidade de passar a chamar-me "toino", "Tó", "Toni" ou mesmo "Toninho". Passado algum tempo, voltei ao assunto pois não me sentia ainda autónomo do vizinho; daí, e depois de muitas locubrações de carácter semântico e linguístico, emito o grito do Ipiranga que ficou bem gravado na históriografia familiar: "eu sou o Nito e António é o miudo filho do Sr. Miranda". E assim ficou para sempre, mas reservado apenas ao pessoal mais chegado!
É inaceitável e impossível , portanto, a confusão com "Nico", que se refere a um tal "Nicolau", cantor, humorista, actor e empresário com o qual eu não tenho qualquer comparação, porque o "peti nom" de "Nico" resulta da ablação do sufixo "lau" enquanto o "nito" resulta da ablação do prefixo "anto" e a adição de um t; além disso não sou humorista, nem cantor, nem actor nem sequer empresário.
Conclusão: os ROC são mais de números e pouco de linguística.
Rugidos leoninas, ainda acima da linha de água, a ambos
Santiago dixit,
numa manhã fria, chuvosa e deprimente como o mundo lá fora.

3 - Esclareci eu, já preocupado:
Espero que quase todos tenham percebido que se tratou de uma brincadeira de um colega da administração que me "apanhou" numa pose relaxada, numa reunião maçadora! Correcção: o "petit nom" do tio é Nito.

2 - Respondeu o Patrício:
Estás de parabens, Quim ! e, nós Leões Amestrados, também. Não é todos os dias que um dos nossos salta para as primeiras páginas (por um bom motivo…) de uma prestigiada publicação.
Fica para a posteridade que cumpriste aquilo que se costuma definir como a realização de um Homem, quando passa pela Terra :
 .Plantaste uma arvore (pelo menos, que eu saiba,  ajudaste naquela que plantámos em Azeitão, em cada do Farinha)
.Escreveste um livro (se compilasses tudo o que escreveste daria um bom livro... nem que fossem só os escritos do blogue dos LA…)
.Fizeste um filho (bom, aqui tenho que ser rigoroso: paletes deles …) .
 HOMEM REALIZADO ! VALEU A PENA !
 O Director-Geral
 (é de família : já em tempos, já lá vão uns bons anos, também o tio António (na intimidade mais conhecido pelo tio Nico), mereceu honras de 1ª página, da Revista EXAME)

1 - Disse eu:
Finalmente fui capa de revista


sexta-feira, novembro 09, 2012

Anos 70




























Pai e filho com o mesmo olhar "por debaixo da burra"

Quadros


quarta-feira, outubro 31, 2012

Acabaram as Raspadinhas

Isto dito assim, estava eu na fila para ver o euromilhões e comprar o jornal, deixou-me a pensar. Será que o dono resolveu acabar com o vício das velhotas que fazem corropio das mesas do café para o balcão dos jornais a tentar a sorte? A dúvida acabou depressa que a empregada esclareceu logo, estão esgotadas, deve ser da crise, tem havido muita procura. E pronto lá se foram os imaginários ideais altruístas do pequeno empresário explorador das depressões alheias.

sexta-feira, outubro 19, 2012