JOAQUIM: Por aqui passo. Também costumo estar Debaixo da Ponte ou parar na Ponte a Pé. Volto sempre à Ponte, que é onde eu estou bem, e raramente lá passo a pé. Entretanto muita água vai passando, debaixo da Ponte da Pedra.
INÊS: Os meus posts serão arbitrários, preconceituosos, incoerentes e peremptórios. Quando forem (ou seja: quando eu achar que são). Quando não forem queiram desconsiderar esta advertência.
segunda-feira, dezembro 16, 2013
quinta-feira, dezembro 12, 2013
quarta-feira, dezembro 04, 2013
segunda-feira, novembro 25, 2013
terça-feira, novembro 12, 2013
sexta-feira, novembro 01, 2013
O "guiãozito" da Reforma do Estado
Eu bem disse que isso não ia dar em nada! (de: Quase Perfeito - Donna Maria)
quinta-feira, outubro 31, 2013
sexta-feira, outubro 25, 2013
Parabéns miúda
Soneto de Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinicius de Moraes
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
terça-feira, outubro 22, 2013
quarta-feira, setembro 25, 2013
quinta-feira, setembro 19, 2013
segunda-feira, setembro 09, 2013
sexta-feira, julho 12, 2013
segunda-feira, julho 08, 2013
domingo, junho 30, 2013
sexta-feira, junho 28, 2013
terça-feira, junho 11, 2013
quarta-feira, junho 05, 2013
sexta-feira, maio 03, 2013
quinta-feira, abril 18, 2013
Que trabalheira...
Entrevista ao meu Pai
Pergunta:
Há alguém da família que tenha estado na guerra colonial? Em
que sítio?
Resposta:
Na nossa família apenas o teu tio avô António (o tio Nito),
irmão da avó Teresa, esteve no serviço militar em Moçambique, entre meados de
1960 e 1962, mas isso foi antes de haver guerra nesta antiga colónia. Quando
ele lá estava iniciou-se a guerra em Angola. Ele esteve colocado no norte de
Moçambique, em Nampula, Mocimboa da Praia e Mueda, pertencia a um destacamento
de engenharia e andou a construir pontes nessas zonas, que foram logo
destruídas quando se iniciou a guerra.
Quando eu fui para a tropa, em outubro de 1974, portanto
depois do 25 de abril, já não se previa ser mobilizado para África, porque
estavam em curso negociações para a descolonização e independência das
colónias, que então eram chamadas de provincias ultramarinas, terminando a
presença de militares portugueses nesses países.
Pergunta:
Ele escrevia muitas vezes? Preocupavam-se quando o correio não
chegava?
Resposta:
Recebíamos muitas cartas e era em família que elas eram
lidas. Contavam como era viver lá tão longe em sítios tão diferentes. De vez em
quando havia atrasos no correio e ficávamos um pouco preocupados,
principalmente os pais dele.
Pergunta:
Quem eram as “madrinhas de guerra”?
Resposta:
As madrinhas de guerra eram umas senhoras voluntárias que se
correspondiam com os militares para os manter animados e trocarem cartas onde
podiam exprimir as suas preocupações e assim evitarem as depressões provocadas
por viverem em situações de grande risco para a própria vida e terem que
participar em combates, com muitas vítimas mortais e feridos das duas partes.
Pergunta:
Os jornais e a rádio davam muitas notícias da guerra? Já
havia televisão?
Resposta:
Geralmente não havia notícias da guerra. Normalmente era uma
pequena frase com as baixas (mortes) nos combates, e dizia-se que sempre em
número muito inferior à realidade.
A televisão surgiu em 1957 e em meados dos anos 60 era
normal haver programas pelo Natal, gravados nessas colónias, destinados às
mensagens dos militares para as suas famílias, que eram sempre momentos muito
tristes e de grande ansiedade.
Pergunta:
Lembram-se de algum episódio relacionado com a chegada ou a
partida de militares para a guerra?
Resposta:
Quando o tio regressou de Moçambique em 1962, eu tinha 12
anos, viémos esperá-lo ao cais de Alcântara, porque ele vinha num navio. Foi a
primeira vez que eu vim a Lisboa. Veio o carro do meu pai com os outros familiares e eu
vim numa camioneta de caixa aberta para levar uns caixotes de madeira que ele
trouxe com a sua bagagem e várias coisas que lá tinha comprado, incluindo
artesanato. Algumas dessas peças ainda estão lá em nossa casa. A curiosidade é
que chegámos a Lisboa ao fim do dia e dormimos essa noite dentro dos carros num
jardim perto do cais, onde hoje são as Docas, regressando todos no dia
seguinte.
terça-feira, abril 02, 2013
quarta-feira, março 27, 2013
segunda-feira, março 25, 2013
segunda-feira, fevereiro 25, 2013
quinta-feira, fevereiro 14, 2013
quarta-feira, fevereiro 13, 2013
Frases que não esquecem
Raul Brandão
O SILÊNCIO E O LUME
Dezembro
de 1924
...
Este
tipo esgalgado e seco, já ruço, que dorme nas eiras ou sonha acordado pelos
caminhos, sou eu. Sou eu que gesticulo e falo alto sozinho, envolto na nuvem
que me envolve e impregna. Que força me guia e impele até à morte?
...
sexta-feira, janeiro 25, 2013
quarta-feira, janeiro 16, 2013
segunda-feira, janeiro 14, 2013
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