Magro, de olhos azuis, carão moreno,
Bem servido de pés, meão na altura,
Triste de facha, o mesmo de figura,
Nariz alto no meio, e não pequeno;
Incapaz de assistir num só terreno,
Mais propenso ao furor do que à ternura;
Bebendo em níveas mão por taça escura,
De zelos infernais letal veneno;
Devoto incensador de mil deidades,
(digno de moças mil) num só momento,
Inimigo de hipócritas e de frades;
Eis Bocage, em que luz algum talento;
Saíram dele mesmo estas verdades,
Num dia em que se achou cagando ao vento.
JOAQUIM: Por aqui passo. Também costumo estar Debaixo da Ponte ou parar na Ponte a Pé. Volto sempre à Ponte, que é onde eu estou bem, e raramente lá passo a pé. Entretanto muita água vai passando, debaixo da Ponte da Pedra.
INÊS: Os meus posts serão arbitrários, preconceituosos, incoerentes e peremptórios. Quando forem (ou seja: quando eu achar que são). Quando não forem queiram desconsiderar esta advertência.
domingo, setembro 17, 2006
Auto-retrato
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário