quinta-feira, dezembro 29, 2005

A história do Natal?

Transcrição de um texto interessante, retirado do http://semiramis.weblog.com.pt/ sobre a origem da tradição que comemoramos nesta época (para ler aqui)

O mundo visto do Colombo - À mama

(Ouvido contar no restaurante, na mesa ao lado)
Numa carruagem do comboio estava sozinho um homem quando entra uma mulher que se senta em frente e começa a dar mama ao bébé.
Passado um bocado pergunta-lhe ele: Não me deixa também mamar um bocadinho?...
Responde ela: Então e não queria mais nada?...
Diz ele: Só se fosse também uma bolachinha...
Post Scriptum:
A versão acima foi corrigida em resultado de uma intervenção de censura feminina.
De facto na história que eu ouvi, contada por uma mulher, ela aceitava dar de mamar ao homem e às tantas perguntava se ele não queria mais nada, ao que ele (parolo?) pedia então a bolachinha.
Como se vê a posição da mulher nas duas versões é substancialmente diferente. Na primeira irrepreensível, na segunda descarada.

segunda-feira, dezembro 26, 2005

O Sistema mexeu

Há dias recebi dois cheques do Macedo com uma frase tipo a dizer: "Em virtude de V. Exª ter pago indevidamente em ... a importância de ..." É difícil ter frases tipo para todas as situações, pelo visto é mesmo impossível nesta circunstância pedir desculpa, mas "ter pago Indevidamente" é provocatório. Vou conferir muito bem se o que me devolvem é o que me confiscaram em Julho.

sexta-feira, dezembro 23, 2005

O concerto no Porto


A nossa primeira ida à Casa da Música não correu nada bem. Os bilhetes comprados com mais de um mês de antecedência foram muito caros, mesmo tendo em conta a idade dos miúdos. Parecia interessante ir ouvir cantatas de Natal de Bach. No entanto, ao fim da tarde, depois de um encontro com o MP3 na rua de Santa Catarina, a miúda começou a ficar com febre. Depois de jantar lá fomos, tentámos resistir ao emaranhado de escadas, desde o estacionamento, ao estranho efeito de uma bancada de público do outro lado do palco, à sonolenta música de igreja, mas não conseguimos e saímos ao intervalo. Foi a nossa contribuição para o défice orçamental do grande caixote nortenho.

O mundo à espera


Hoje sinto-me assim! (e acabei de chegar do El Corte Inglés)

Histórias da Ibéria


Mosteiro de Santa Maria da Vitória (ou da Batalha)
Desde a batalha de Aljubarrota que se comemoram em grande as vitórias sobre os espanhóis. Mesmo que insignificantes, valem sempre pelo mau perder que lhes é característico.

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Já está!

Dono de boas acções, administrador de empreendimento próspero, novos projectos a nascer de raiz cá e lá, que mais se poderia desejar no sapatinho?!... Sim, porque do resto já se sabia que não me faltava nada.

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Uma outra história

Inquietação



A contas com o bem que tu me fazes
A contas com o mal por que passei
Com tantas guerras que travei
Já não sei fazer as pazes.

São flores aos milhões entre ruínas
Meu peito feito campo de batalha
Cada alvorada tu me ensinas
A mim pó que o vento espalha.

Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê não sei, porquê não sei
Porquê não sei ainda.

Há sempre qualquer coisa que está para acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê não sei, porquê não sei
Porquê não sei ainda.

Ensinas-me a fazer tantas perguntas
Na volta das respostas que eu trazia
Quantas promessas eu faria
Se as cumprisse todas juntas.

Não largues esta mão no torvelinho
Pois falta sempre pouco para chegar
Eu não meti o barco ao mar
Para ficar pelo caminho.

Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê não sei, porquê não sei
Porquê não sei ainda.

Há sempre qualquer coisa que está para acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê não sei, porquê não sei
Porquê não sei ainda.

Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê não sei
Mas sei que não sei ainda.

Há sempre qualquer coisa que está para acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê não sei
Mas sei que não sei ainda.

Há sempre qualquer coisa que eu tenho que fazer
Qualquer coisa que eu devia resolver
Porquê não sei
Mas sei que essa coisa é que é linda.

Autor: José Mário Branco