quinta-feira, setembro 28, 2006

Objectivo






Hoje, um pouco por acaso, tracei um pequeno objectivo!

quinta-feira, setembro 21, 2006

Dois anos após

Continuamos aqui! A contributor Inês andar a contribuir mas é para outros peditórios. Tenho feito os possíveis para vos ilustrar, não obtendo muitos comentários, mas os meus posts são tão definitivos que também o único comentário possível seria: sem comentários, que é um comentário obviamente desnecessário. Há por aí blogs fantásticos, festivos e com nomes estrangeiros (...pity) mas este aqui é o mais variado, menos intelectual, que se lê melhor e acessível a todas as classes sociais. Isto, é claro, para além do Ponte a Pé, do Debaixo da Ponte e do Leões Amestrados, por onde este contributor se vai entretendo a tratar dos mais variados assuntos sempre com uma ligeireza apreciável. Não vos vou maçar com o plano de actividades e estratégia para o próximo ano, mas sempre posso ir adiantando que... (não, não vou dizer, para não estragar o efeito de surpresa). Entretanto o Outono está aí quase a chegar.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Histórias do Colombo - Imagine

Será que o Pedro Mexia abandonou as letras, pôs um lenço na cabeça e está no Só Peso a cortar fatias fininhas de picanha, cupim, maminha, fraldinha?!... Não pode ser verdade! Ele não conseguiria simular tão bem aquele sotaque brasileiro e nunca me diria um: “está bem assim patrão?...”. Deve ser apenas confusão minha, no entanto, aquele ar entediado..., não, é apenas muito parecido. Nenhum intelectual teria um tão grande colapso social e não faria isso pelo dinheiro ou pela mortificação. Vou mas é à Fnac para saber se há novidades...

domingo, setembro 17, 2006

Auto-retrato





Magro, de olhos azuis, carão moreno,
Bem servido de pés, meão na altura,
Triste de facha, o mesmo de figura,
Nariz alto no meio, e não pequeno;

Incapaz de assistir num só terreno,
Mais propenso ao furor do que à ternura;
Bebendo em níveas mão por taça escura,
De zelos infernais letal veneno;

Devoto incensador de mil deidades,
(digno de moças mil) num só momento,
Inimigo de hipócritas e de frades;

Eis Bocage, em que luz algum talento;
Saíram dele mesmo estas verdades,
Num dia em que se achou cagando ao vento.

sexta-feira, setembro 15, 2006

Histórias de Anadia















Em Anadia (reparem nesta precisão de linguagem, nánadia diria um qualquer ignorante) havia uma Escola Primária, onde eu andei, ao cimo do Jardim, entretanto transformado para empedrado e repuxos, onde começava a Avenida, ladeada de plátanos, por onde ia a pé para o Colégio, no principio dos anos 60. Era um grande edifício, com primeiro andar, com dois corpos iguais, para rapazes e raparigas, com os respectivos recreios à frente, separados, e protegidos por um gradeamento alto. O Mercado Municipal (ou a Praça, como se dizia) era ao pé dos Correios, e tinha um grande espaço em terra batida onde eu jogava futebol, no verão, ao fim do dia (trepávamos o muro para lá entrar e usufruíamos do espaço onde às quartas e sábados se instalavam os vendedores). O Tribunal era então no primeiro andar da Câmara Municipal, que se situa numa praça na continuação do Jardim, e que, vista de frente, tinha ao seu lado esquerdo, num edifício contíguo, a Prisão.
Um ministro da justiça do antigamente, de seu nome Antunes Varela, desatou a fazer tribunais novos (os Domus Ivstitiae) e Anadia não quis ficar de fora. Qual era o melhor local no centro da vila? Era o da Escola Primária! E assim se fez o majestoso edifício inaugurado em 1966 (ver referência aqui). Foi necessário entretanto encontrar uma solução de recurso para a Escola Primária e lá foram os miúdos para o palacete da Condessa de Vinhais, com pisos em soalho e más condições para albergar tão irrequieta população.
Mobilizaram-se as forças vivas para a construção da Escola e lá conseguiram que a obra se concretizasse, mas adivinham qual foi o local escolhido?, muito central e tudo? Certo, foi na Praça. E então a Praça passou a ser realizada, durante uns anos, no largo do Cabecinho, na rua, junto aos passeios, o que motivou que, numa revista, levada à cena na Festa das Vindimas (que se realizava nos jardins do palacete de José Luciano de Castro), se referisse que “os vendedores andam com os tomates pelo chão”.
A saga continuou com a construção da Praça, uns anos mais tarde, com acesso pelo local onde era a Prisão (ignoro para onde levaram os presos) e depois à construção de uma nova Prisão junto ao Cemitério, onde, desta vez, não havia nada construído, pelo que, por volta dos fins dos anos 70, a situação estabilizou. Das evoluções e desenvolvimentos recentes já não tenho informação fiável
.

quinta-feira, setembro 07, 2006

Carros antigos

La plage

Sous les pavés, la plage (au moment de l'érection des barricades, ils avait retrouvé sous le macadam l'ancien pavement de Paris, et sous les pavés - immédiatement utilisés de la façon que l'on devine - le lit de sable sur lequel ils étaient posés) - slogan Mai 68.

Uma vista de nascente

Castelos na areia

Foi um desastre

Screen saver anti stress

quarta-feira, setembro 06, 2006

Morte de cão

Foi após um telefonema que senti crescer os piores instintos. Não tragas mais as crianças para cá que ele até já mordeu a criada, que lhe dá de comer. Preso desde pequeno a uma corrente, era já um grande serra da estrela, que punha as patas nos meus ombros, intimidando-me, cada vez que ia à adega. Tinha ficado cada vez mais selvagem. O velho veterinário há meses que prometia fazer qualquer coisa, num outro dia, que nunca chegava. O vizinho de baixo tinha apelido alemão e uma pistola. Amanhã vou aí resolver o problema. Duzentos e tal quilómetros a ganhar coragem e uma explicação curta à chegada. Vai lá para dentro e fecha a porta. Foi complicado. A falta de treino não ajudou. Acabou enterrado lá ao canto do quintal, exterminado!

terça-feira, setembro 05, 2006

Sugestão

"É bem verdade, tenho e temos saudades de tantos momentos e de tantas recordações, dos afectos entre nós todos, que guardarei sempre"
"Como sabes a minha reacção inicial foi péssima – mas, enfim... agora babo-me toda"
"E não se pode exterminá-los?"

Pequenos Grandes Artistas






segunda-feira, setembro 04, 2006

Splash


Isla Mágica, no sábado passado. Lá estamos nós bem no meio da rebentação, numa foto espectacular da minha senhora.

terça-feira, agosto 29, 2006

Crime na Malaposta














Malaposta - Vila Viçosa

sexta-feira, 20 de Agosto de 2004
Revista de imprensa do Centro
Jornal da Bairrada
Os diários de Aveiro e de Coimbra destacam hoje o homicídio de um homem em Anadia.
"Na Malaposta - Anadia / Tiros e facadas acabaram em morte" titula o Diário Regional de Aveiro.
Segundo o jornal, um homem terá entrada no bar de um posto de combustível, "provocando desacatos e desatando aos tiros. Insatisfeito por lhe terem tirado a arma, logo sacou de uma navalha com que presumivelmente terá ferido de morte um cliente".
O crime faz também a manchete do Diário As Beiras, que se publica em Coimbra, que adianta que o homem assassinado estava "com amigos a tomar café na estação de serviço da Malaposta" e "faleceu quase imediatamente depois de ter sido ferido com duas navalhadas na zona do abdómen".
A vítima - adianta As Beiras - é um cavaleiro e tratador de cavalos a viver temporariamente na quinta do cantor José Cid, em Mogofores.
Na sua edição Centro, o Jornal de Notícias destaca hoje o assassínio do cavaleiro em Anadia.

Faz hoje anos

Que ali para os lados de Carnaxide, a meio da tarde, numa clínica chamada, por coincidência, de Santa Cruz, nascia uma menina que se veio a revelar muito determinada e pouco contemporizadora com as meias tintas. Corria o ano de 1973 e aproximavam-se grandes mudanças. Parabéns Inês!

domingo, agosto 27, 2006

Acabaram as férias














E já passou quase um mês!

quinta-feira, agosto 24, 2006

Consumo








Comprar um carro sem ter dinheiro é doloroso, vão ser 60 prestações a morder o income. Certo é que nunca me aconteceu o contrário (ter dinheiro), mas na verdade já não me lembrava da tal sensação do compromisso a 5 anos. Tudo se vai resumindo a problemas de memória curta. Pobres hoje, ricos amanhã, só que o amanhã não existe, a partir da meia noite volta a ser hoje.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Regresso à Malaposta

Onde se fala, a propósito do sistema de transporte que lhe deu o nome, do Pompeu dos frangos (e do meu amigo Carlos), e também de Bustos, que com Ancas e Mamarrosa são um delicioso conjunto toponímico daquela região.

quarta-feira, agosto 16, 2006

Malaposta

A jornada da Malaposta:
LISBOA, Carregado, Ota, Cercal, Casal-dos-Carreiros, Caldas da Raínha, Vale-de-Maceira, Alcobaça, S.Jorge, LEIRIA, Casal-dos-Ovos, Pombal, Redinha, Condeixa, COIMBRA, Carquejo, Ponte da Pedra, MALAPOSTA, Sardão, Serem, Curval, Oliveira de Azemeis, Souto Redondo, Grijó, Alto da Bandeira, PORTO.
(Confirma-se que o trajecto passa por aqui)

A água debaixo da ponte

Há alguns anos surgiu uma controvérsia sobre uma afirmação de um político (Eanes? Cavaco Silva?) de que a mesma água não passa duas vezes por baixo da mesma ponte. Alguém dizia que, do ponto de vista puramente teórico, e considerado o ciclo da água, a afirmação poderia não ser correcta. Quem está agora a tentar demonstrar se isso é possível é o Pinto da Costa!

sexta-feira, agosto 11, 2006

Especulações jornalísticas

Ontem, no site Mais Futebol:
«É uma situação que nem se coloca. Tem contrato por dois anos», afirmou Loureiro, que atribuiu a especulação jornalística o aparecimento do nome de Jesualdo Ferreira e declarou não crer que o F.C. Porto o aborde sobre esse assunto.
Últimas Notícias, aqui do lado:
Possibilidade de antigo elemento dos Ban estar presente no espectáculo dos Stones?...

quinta-feira, agosto 10, 2006

Vindima em Anadia


















Painel de azulejo da estação de caminhos de ferro de Aveiro

terça-feira, agosto 08, 2006

10 569 592

A viver em Portugal. A longevidade feminina (81,4) é maior que a masculina (74,9).

Looking East


Canaletto, Riva degli Schiavoni Looking East, 1730
E assim voltamos a Veneza

quarta-feira, julho 05, 2006

Por motivo de férias












Estamos fechados a partir da próxima 6ª feira.

segunda-feira, julho 03, 2006

Para recordar



Inglaterra-Portugal em 1 de Julho de 2006.

Passagem às meias finais do Campeonato do Mundo de Futebol Alemanha 2006

Cantar balançando

Tão balalão
cabeça de cão
orelhas de gato
não tem coração

sexta-feira, junho 30, 2006

Em dia de anos

























Almoçámos lá fora na esplanada

quinta-feira, junho 29, 2006

Da escola

a-e-i-o-u
ca-be-ça de bu-rro és mes-mo tu

sexta-feira, junho 23, 2006

Cantigas de embalar

Joãozinho foi ao vinho,
partiu o copo no caminho,
ai do copo, ai do vinho,
ai do rabo do Joãozinho.

Miminho do caco foi ao mato,
não trouxe pinha nem cavaco,
trouxe uma galinha choca,
dentro dum saco.

quarta-feira, junho 21, 2006

Felizmente éramos dois



Aqui estamos a cortar, cada um o seu leitão. Mas havia poucos a apanhar as cerejas, praticamente só havia esta menina.

segunda-feira, junho 12, 2006

A brincar

Rei, Capitão,
Soldado, Ladrão,
Menina bonita,
Do meu coração.

O campeonato...

... do mundo de futebol ainda agora começou e já fêz estragos.

sexta-feira, junho 09, 2006

E vão quatro

O terceiro enguliu-o sem querer, quando o pai lhe deu o último abanão.
O quarto arrancou-o antes de ontem, sózinha, mas não queria falar nisso.

Tudo tremido



Mas vê-se bem que estou com os copos...

Amor localizado

Se não gostasse de ti ... não estavas aqui!

quinta-feira, junho 08, 2006

Cantiga para disfarçar

Lá em cima está o tiro-liro-liro
Cá em baixo está o tiro-liro-ló
Juntaram-se os dois à esquina
A tocar a concertina
E a dançar o solidó

quarta-feira, junho 07, 2006

Jacarandá


Meu limão, meu limoeiro
Meu pé de jacarandá
Uma vez, tindolelê
Outra vez, tindolalá

Em Lisboa, como em Joanesburgo, estamos em festa quando as flores de jacarandá começam a atapetar os passeios e os relvados dos jardins.

terça-feira, junho 06, 2006

Linguagem de template

Defacto lingo est igpay atinlay
Epsum factorial non deposit quid pro quo hic escorol. Olypian quarrels et gorilla congolium sic ad nauseum. Souvlaki ignitus carborundum e pluribus unum. Defacto lingo est igpay atinlay. Marquee selectus non provisio incongruous feline nolo contendre. Gratuitous octopus niacin, sodium

Uma escolha dos diabos (666)

segunda-feira, junho 05, 2006

Hesitação

Entre dúvidas certeiras e certezas duvidosas venha o diabo e escolha.

quarta-feira, maio 31, 2006

23 anos depois

Parabéns Jorge. Todos os pais gostariam de ter um filho como tu mas eu é que tive essa sorte.

terça-feira, maio 30, 2006

A menina dança?

Ouçam lá

É um homem de Mogofores, portanto da Bairrada. Sim é o José Cid em Ontem, Hoje e Amanhã. Era o nosso Elton John, eram os 1.111, eram os anos 60, os strawberry fields forever...

Má lingua

A nossa Miffy tem renovado o seu vocabulário guerreiro, imagino que em resultado do confronto diário com problemas a resolver, não diria no local de trabalho, mas de aprendizagem de vida.
As últimas são: "Isto ainda vai acabar à porrada..." e "Isso para mim é canja..."

domingo, maio 21, 2006

Rio acima


Depois foi um almoço no campo.

Vouga abaixo


Lá vamos nós Vouga abaixo. Parecemos confusos mas chegámos todos ao mesmo tempo, uns mais molhados do que outros.

sexta-feira, maio 19, 2006

quinta-feira, maio 18, 2006

Um Filho Querido


















No outro domingo, Dia da Mãe, o rapaz que já não é pequeno, depois de almoço, foi para a cozinha trabalhar e fez esta obra de arte, que muito sensibilizou a Mãe.

quarta-feira, maio 17, 2006

A nossa sub 21











Temos lá em casa uma sub 21 que todos os dias traz um grito novo para os treinos no pátio, a que obriga quem estiver mais à mão.
Primeiro foi o: "Estou desmarcada, 'tou desmarcada", o que levou algum tempo a entender, por não ter uma dicção muito perfeita (era mais pelo como soava).
Agora, antes de iniciar a primeira corrida para a bola (aquisição recente com os pontos da Galp), ei-la a gritar: "Vais levar uma abada".
E pronto, lá começa ela aos chutos, e ai de quem se lhe atravesse à frente.

quinta-feira, maio 11, 2006

Vamos na procissão


Amadeo de Souza-Cardoso, Procissão Corpus Christi, 1913

terça-feira, maio 02, 2006

A música mudou

A música agora é outra.

Boa é a vida, boa vai ela

Ir de barco para a praia. Andar a apanhar conquilhas de manhã (maré muito baixa) e comê-las ao almoço. Ou ir de comboio para a praia (um euro cada viagem) e comer um gelado na esplanada.

quinta-feira, abril 27, 2006

Energias renováveis















Rio Zêzere 2004
Com o petróleo a este preço temos de começar a treinar outros modos de transporte. Que tal começar pela canoagem?

quinta-feira, abril 20, 2006

Petróleo a 80 dólares

O FMI admite que o petróleo supere os 80 dólares no segundo semestre (no DN de hoje)

À procura de um número
Andamos enganados! O número já não interessa, 6 ou 7 e com qualquer casa decimal tanto me faz. Sou da geração dos que poderiam ter participado na construção de uma central nuclear, nos anos 70, em Ferrel, lembram-se? Agora temos duas construídas pelos espanhóis, nos rios que passam à nossa porta, no Douro e no Tejo. Também podíamos ter feito uma barragem no rio das gravuras, mas não fizémos, porque as gravuras não sabiam nadar, lembram-se? Acho que já não vamos ter "tempo" para fazer nada, nem TGV, nem novo aeroporto. "Tempo" é dinheiro, e o dinheiro gastamo-lo em combustíveis, para produzir energia. Quarenta anos para fazer uma revolução, mais trinta anos para chegar aqui, com os bolsos vazios, é de facto muito tempo para não fazer nada. E já nos andam a vender o cavaco...
(de um blog aqui ao lado em 2005-05-17)

quarta-feira, abril 19, 2006

Estarei a ficar velho?

Tecnicamente é uma verdade indiscutível. No entanto os argumentos utilizados são um acréscimo na intransigência, intolerância, resmunguice, teimosia, egoísmo. Pois eu acho que estou igualzinho (nos defeitos). Talvez seja a sensação de quem entra na faixa contrária da autoestrada e acha que os outros estão todos malucos. Parece que já estou preparado psicologicamente para enfrentar o mundo todo ao contrário. Talvez tenha vindo a perder qualidades. Mas deixar a luz acesa, a televisão ligada, a porta aberta, a sanita suja, o carro mal estacionado a ocupar dois lugares, a roupa abandonada no chão, tirar os sapatos sem desapertar os atacadores, cuspir para o chão, atirar lixo pela janela do carro, passar à frente na fila, e outras coisas semelhantes despertam em mim instintos nazis. Isto para não me estender em mais explicações sobre os sentimentos que me suscitam os drogados, homossexuais, pedintes, chicos espertos, e outros grupos marginais. Pois de facto estamos todos a ficar mais velhos ao mesmo ritmo, em cada dia um dia.

segunda-feira, abril 17, 2006

Histórias do desconhecido

Um desconhecido, que foi a minha casa, andou em cima dos meus chinelos Lacoste. Deixou-os sujos junto à banheira e percebi logo que era para eu os passar por água e pôr a secar. Está por provar a origem do lenho detectado na sola. Em cima do lava louça, virado ao contrário, como se estivesse lavado, estava o cinzeiro, sujo, apenas despejado no caixote do lixo, onde as beatas ficaram a aboborar. Percebi logo que era para o lavar e arrumar no sítio. Uma ponta de cigarro ficou apagada num vaso da varanda. Creio que a mensagem era de liberdade, tipo: o meu cinzeiro é o mundo. Também a removi, e à própria planta que de tão sequinha deve ter sugestionado este acto irreflectido. Só não percebi a da meia velha abandonada...

quarta-feira, abril 05, 2006

Desesperada







Estava eu deitado de nariz para o ar, já muito tarde, quando confirmei que a dona da minha casa estava desesperada (de sono) e não conseguia ver isto.

terça-feira, abril 04, 2006

Hoje não me recomendo

Já não vou à ginástica desde a maratona. Depois de uma fase de cinco dias com delirantes picos de febre que chegaram aos 37,6 ºC e de ontem estar tão rouco que nem sequer me ouvia, hoje, se baixo a cabeça, corre um fio de água do nariz. É um sofrimento atroz que alguém diz ser incomparável às dores de parto. Amanhã que mais me irá acontecer. Ao menos que o Benfica não perca.

quinta-feira, março 09, 2006

Para o infinito e mais além

Como se antevia aqui, após o jogo da Luz, estamos talhados apenas para grandes feitos. Problemas só mesmo com o Amadora e outros que tais. Hoje de manhãzinha, em Alvalade, lá aparecemos todos os três bairradinos benfiquistas de peito feito a recolher os louros. Para que conste também ganhámos o jogo de vólei.

segunda-feira, março 06, 2006

A Primeira Vez

Há uma primeira vez para tudo, até para ser convidado por um(a) filho(a) para almoçar em casa dele(a). Foi ontem, e estava tudo muito bom!

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

O mau da fita












Então não é que ontem deu, no canal 2, o Kilas, que, confirmei hoje, continua a não existir em DVD. Não tem explicação! Será que o filme português mais visto em Portugal (?) 121.269 espectadores, que fui ver ao cinema Éden (o local mais adequado) e que tento comprar há uns anos, desde 1981 que nunca foi editado para venda?

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Ia a passar e...

Pela terceira vez fui comprar The Last Waltz, com muita saída, neste Natal, como prenda de recurso para substituir prendas repetidas. Estava esgotado! Após ter encomendado, ia a passar e ouvi uma voz feminina que dizia, num grande ecran de plasma: “Play the old songs, Sam”. É verdade era a cena antes do Rick chegar. Resumindo... comprei o Casablanca!

Ninguém leva a mal

Teresa e Helena convidadas para Carnaval no Algarve (DN 16-02-2006)

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Versejando

Em dia de S. Valentim compra prendas às namoradas e também uma para ... tim, para ... mim, para ... o Quim.

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

São muitos nomes ... e datas

Um miúdo da escola da minha filha M. convidou-a para a festa de anos. Como de costume liguei a responder e anunciei hesitante e distraído: “Sou o pai ... do D. C.”. Diz o querido filho para a mãe (no andar de cima): “Vá lá disse o nome de um cá de casa”.
Dias antes tinha-me ligado a minha filha E., e depois de muita conversa lá arrisca: ”Sabes que hoje faz anos a M.?...” Tinha-me esquecido! Para me redimir lá fui de saco da Fnac (o Egas Moniz costumava ir de corda ao pescoço) uns dias depois.

A retirada dos franceses

Na minha terra comemora-se a batalha do Bussaco (não sei se corresponde à festa chamada Bussaquinho que é na quinta-feira da Ascensão). No Bussaço faz-se (?) a reconstituição dessa batalha, travada em 27 de Setembro de 1810, e ainda existe um museu militar que guarda a história dessa resistência.
Compreendo portanto muito bem a contida mas indisfarçável alegria de quem lê à minha frente que “Depois de dezasseis anos de administração francesa ... voltou para mãos portuguesas”.

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Alvíssaras...

... a quem conseguir descobrir a continuação da sequência numérica abaixo:

2,10,12,16,17,18,19,...

Aviso especial: Este passatempo não se destina a principiantes, e a solução (a publicar como comentário, dentro de alguns dias) pode provocar traumas psicológicos.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

ADHD a tua tia

O maduro pôs um comentário sugerindo um tratamento para uma perturbação de falta de atenção resultante da hiperactividade. Também temos um comentário com produtos para tratamento de piscinas. Deve ser resultado da consulta do site onde foi o alojado o filme das férias. Vendo o trailer não percebem o que fazem estas crianças muito agitadas nas enormes piscinas. Que Deus lhes recompense a boa intenção...
P.S. Este post é do fim do Verão. A seguir à publicação do já célebre Verão 2005 começaram com os comments automáticos e esta era a resposta, antes de me limitar a remover os ditos. Sabe-se lá porque me terei lembrado disto...

Play it again, Sam

Aqui está um blog que me diz qualquer coisa

terça-feira, fevereiro 07, 2006

É a globalização estúpido

Gates está em primeiro, Mittal vai em terceiro e há uma dúvida que me invade: quem é o segundo?

P.S. Eu bem que desconfiava que era o Buffett. Aqui vai a lista:
Bill Gates - EUA - $51.5 bilhões
Warren Buffett - EUA - $44.0 bilhões
Lakshmi Mittal - Índia - $25.0 bilhões (era No. 62 in 2004)
Carlos Slim Helú - México - $23.8 bilhões
Alwaleed Bin Talal Bin Abdulaziz Al Saud - Arábia Saudita - $23.7 bilhões

P.P.S. Isto dos bilhões soa mal que se farta! Nós temos a versão "fina" dos milhares de milhões.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Rios de dinheiro

[ou "Filha, já sou empresário!"]

A Technip Portugal, até agora sob controlo da francesa com o mesmo nome, do grupo Total, foi alvo de um management buy-out (MBO), que possibilitou a passagem da gestão para mãos portuguesas. "Havia vários grupos estrangeiros interessados na compra da Technip Portugal, o que nos levou a avançar com o MBO, processo que foi concluído ontem", afirmou ao DN Gomes da Cruz, da direcção da empresa.

[daqui]

Um salto na evolução
















Tudo começou quando esta senhora “obrigou” este senhor a mandar o filho estudar para a universidade em Lisboa. Por isso é que agora estamos todos aqui sentados a olhar para este blog. Senão outro galo cantaria todas as manhãs, bem cedo.

terça-feira, janeiro 31, 2006

Os Primos


Há 30 anos eram assim os primos. Junto à antiga casa de uns e nova casa de outros, atrás o R4 expectante, estavam de partida para um pic-nic.

segunda-feira, janeiro 30, 2006

O mundo visto do Colombo - Lá fora a neve caía

Estávamos a almoçar junto à janela e de repente começou a nevar. Será um bom presságio? Já temos muitos BMW's, autoestradas com neve, a nossa classe média até vai de férias na época do ski, o que nos falta para sermos desenvolvidos?!...

Entretanto fiquemos com o que nos diz alguma coisa:

Balada da neve

Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.

É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...

Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.

Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
- Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...

Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança...

E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...

E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim,
fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
- e cai no meu coração

Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!...

Augusto Gil, Luar de Janeiro

sexta-feira, janeiro 27, 2006

E vão dois...

... dentes fora! Este meteu anestesia, alicate, etc. Coitada dela deitada na cadeira a fazer-se forte rodeada de curiosos a assistir. Não chorou nem nada. A receita era: "Fecha os olhos e abre a boca, só abres os olhos quando eu (o médico) disser." Resultou! Se bem que todos tivéssemos visto os olhos a abrir quando a grande seringa operava na gengiva já insensível do gel com sabor a framboesa.
À noite enquanto dobrava minuciosamente a nota de 5 euros, que vai resultar da transformação do dente por obra da fada dos dentes, e cujo destino vai ser a barriga do porquinho, estava a pensar que estas minhas crianças desde as primeiras vacinas são do estilo antes quebrar do que torcer, a fazer lembrar as de outras eras.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Está tudo pendurado?

"A mãe está a deixar tudo pendurado!" diz a mais pequena ao fim do dia quando espera que a mãe chegue a casa. Parece que um dia destes ao telefone a mãe tinha dito que ia mais cedo "mas ia deixar aquilo tudo pendurado". Não consigo imaginar o que aquela cabecinha pode imaginar ao dizer aquilo mas calculo que pensa que a mãe, ao fim da tarde resolve pendurar os papéis na corda da roupa lá do ministério e se vem embora.
Aliás um dia destes tinha desabafado: "Ó mãe não me compres mais roupa (nos saldos) porque assim nunca mais chegas ao fim do cesto (da roupa suja)". Isto veio na sequência de ter presenciado um suspiro maior da mãe, que raramente consegue ver o fundo ao referido cesto.
Portanto, digo eu, no trabalho da mãe há um grande cesto, uma máquina industrial de lavar (papéis?) e um grande estendal. De facto a realidade não é muito diferente. Ficamos é nós todos pendurados no pau da roupa!

sexta-feira, janeiro 20, 2006

À mesa este Natal


Estavam como de costume outras toalhas da Avó.

As Avós


São instituições de referência nas nossas vidas. As quatro avós dos meus filhos foram e são de uma dedicação inexcedível. Temo que as novas gerações não tenham o aconchego de uma Avó ali ao lado para os receber quando vêm da escola ou para lhes dar o remédio e o almoço quando ficam em casa doentes, a torradinha, a dedicação, a desarrumação autorizada, a preocupação, os arranjos, a paciência que os pais não têm, o jantar feito, “tem sempre gente em casa?...”.
Às vezes escapa-me uma avaliação completa da qualidade de vida que se tem quando está uma Avó por perto. Só quando ouço qualquer frase solta: “Não tenho a quem deixar as crianças nas férias da escola...” ou “Tenho o miúdo doente e não posso ir trabalhar...”.
Tão distraído, e com tanta sorte, como à mesa sobre obras de arte que levaram horas a fazer e em que só reparo um dia quando ao estender a toalha uma luz especial lhe faz ressaltar a cor dos bordados para a fotografia, e os remorsos por tanta falta de atenção.

quinta-feira, dezembro 29, 2005

A história do Natal?

Transcrição de um texto interessante, retirado do http://semiramis.weblog.com.pt/ sobre a origem da tradição que comemoramos nesta época (para ler aqui)

O mundo visto do Colombo - À mama

(Ouvido contar no restaurante, na mesa ao lado)
Numa carruagem do comboio estava sozinho um homem quando entra uma mulher que se senta em frente e começa a dar mama ao bébé.
Passado um bocado pergunta-lhe ele: Não me deixa também mamar um bocadinho?...
Responde ela: Então e não queria mais nada?...
Diz ele: Só se fosse também uma bolachinha...
Post Scriptum:
A versão acima foi corrigida em resultado de uma intervenção de censura feminina.
De facto na história que eu ouvi, contada por uma mulher, ela aceitava dar de mamar ao homem e às tantas perguntava se ele não queria mais nada, ao que ele (parolo?) pedia então a bolachinha.
Como se vê a posição da mulher nas duas versões é substancialmente diferente. Na primeira irrepreensível, na segunda descarada.

segunda-feira, dezembro 26, 2005

O Sistema mexeu

Há dias recebi dois cheques do Macedo com uma frase tipo a dizer: "Em virtude de V. Exª ter pago indevidamente em ... a importância de ..." É difícil ter frases tipo para todas as situações, pelo visto é mesmo impossível nesta circunstância pedir desculpa, mas "ter pago Indevidamente" é provocatório. Vou conferir muito bem se o que me devolvem é o que me confiscaram em Julho.

sexta-feira, dezembro 23, 2005

O concerto no Porto


A nossa primeira ida à Casa da Música não correu nada bem. Os bilhetes comprados com mais de um mês de antecedência foram muito caros, mesmo tendo em conta a idade dos miúdos. Parecia interessante ir ouvir cantatas de Natal de Bach. No entanto, ao fim da tarde, depois de um encontro com o MP3 na rua de Santa Catarina, a miúda começou a ficar com febre. Depois de jantar lá fomos, tentámos resistir ao emaranhado de escadas, desde o estacionamento, ao estranho efeito de uma bancada de público do outro lado do palco, à sonolenta música de igreja, mas não conseguimos e saímos ao intervalo. Foi a nossa contribuição para o défice orçamental do grande caixote nortenho.

O mundo à espera


Hoje sinto-me assim! (e acabei de chegar do El Corte Inglés)

Histórias da Ibéria


Mosteiro de Santa Maria da Vitória (ou da Batalha)
Desde a batalha de Aljubarrota que se comemoram em grande as vitórias sobre os espanhóis. Mesmo que insignificantes, valem sempre pelo mau perder que lhes é característico.

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Já está!

Dono de boas acções, administrador de empreendimento próspero, novos projectos a nascer de raiz cá e lá, que mais se poderia desejar no sapatinho?!... Sim, porque do resto já se sabia que não me faltava nada.

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Uma outra história

Inquietação



A contas com o bem que tu me fazes
A contas com o mal por que passei
Com tantas guerras que travei
Já não sei fazer as pazes.

São flores aos milhões entre ruínas
Meu peito feito campo de batalha
Cada alvorada tu me ensinas
A mim pó que o vento espalha.

Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê não sei, porquê não sei
Porquê não sei ainda.

Há sempre qualquer coisa que está para acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê não sei, porquê não sei
Porquê não sei ainda.

Ensinas-me a fazer tantas perguntas
Na volta das respostas que eu trazia
Quantas promessas eu faria
Se as cumprisse todas juntas.

Não largues esta mão no torvelinho
Pois falta sempre pouco para chegar
Eu não meti o barco ao mar
Para ficar pelo caminho.

Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê não sei, porquê não sei
Porquê não sei ainda.

Há sempre qualquer coisa que está para acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê não sei, porquê não sei
Porquê não sei ainda.

Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê não sei
Mas sei que não sei ainda.

Há sempre qualquer coisa que está para acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê não sei
Mas sei que não sei ainda.

Há sempre qualquer coisa que eu tenho que fazer
Qualquer coisa que eu devia resolver
Porquê não sei
Mas sei que essa coisa é que é linda.

Autor: José Mário Branco

sábado, novembro 26, 2005

De noite


GUARDI, Francesco
Night time Procession in Piazza San Marco 1758

Dois nomes

Cadarache:
“O ITER é o primeiro reactor experimental de fusão nuclear, a construir em Cadarache, França, no âmbito de uma cooperação internacional que envolve a União Europeia, o Japão, a Rússia, os Estados Unidos, a China e a Coreia do Sul. O custo da construção, que durará 10 anos, é de cerca de 4.000 Milhões de Euros.”













faz-me lembrar Caran d’Ache:














Que também é o “petit nom” do meu amigo Germano, engenheiro químico reformado permaturamente, que está a tirar o curso de pintura na Sociedade Nacional de Belas Artes, quando invectivado, pelo Izildo, no meio de um discutido jogo de voleibol.

Verão quente

Muitas histórias haveria para contar do meu verão quente. Uma tripulação seleccionada enchia o R4: o Cabral (a quem, imprevidente, emprestei uma noite o carro), o Varela e o Pinheiro (depois substituído por se ter baldado) andava entre a Nazaré (o Varela tinha lá casa) e Évora (os ”esquemas” do Varela, que tinha que ir aos ensaios), com passagem em muitos bailes daquele fim de verão, do Pego até Mação. Havia também as professoras e o padre não sei de onde. As discussões políticas no Pelicano, do Ferro com o Alcobia (um tipo excepcional, que se suicidou anos depois por não suportar a impossibilidade de ver concretizados seus ideais).
Os fins de tarde no hotel de turismo, as madrugadas de serviço na guarita (ou dentro do carro), os dias de plantão à unidade, de serviço à porta de armas, de faxina, tentando resolver uma rotura e acabando a varrer a parada. Rio de Moinhos, Mouriscas, Penhascoso. De blusão camuflado voava baixinho à noite, também ao meio da semana, para Lisboa, regressando de madrugada. Foram só três meses?!... E a situação política, as confusas manifestações dos SUV (Soldados Unidos Vencerão eramos nós?). Estava tão por dentro e via tão pouco televisão que durante muito tempo me escapou o significado da sigla PREC.

Assédio


BATONI, Pompeo
Susanna and the Elders